João Batista Filho, veterano de
1970, mais conhecido como Cabo Batista, aposentou no ano de 1983 trabalhando no
14º BPM/I – Registro-SP.
Era um profissional que amava a profissão, pois se
destacou em todos os setores a que foi designado. Certa vez foi atingido com
golpes de faca na altura do ombro, em decorrência de atendimento de ocorrência,
mas foi socorrido e superou o trauma.
Homenagem póstuma ao saudoso cabo Batista |
João Batista Filho Nascido na
cidade mineira de Machado aos 15 de dezembro de 1932, João Batista Filho saiu
cedo de casa para tentar uma vida melhor.
O pai João Batista Delto e a mãe
Georgeta tinham uma pequena fazenda de café. Mas Joãozinho queria mais que
trabalhar na roça e, aos 9 anos, aventurou-se na capital paulista. Aos 19 anos,
ingressou na Força Aérea, onde trabalhou como cabo. O rosto bonito, de traços
marcantes, levou João Batista para as revistas de fotonovela.
Já casado com Celina Sales Batista,
o jovem fazia sucesso entre as fãs e deixava a esposa enciumada.
A carreira de modelo das
fotonovelas encerrou quando João entrou para a Guarda Civil de São Paulo. Em
1970, com a unificação da Guarda Civil com a Polícia Militar, João entrou como
cabo na PM.
Quatro anos depois, foi
transferido para o Vale do Ribeira e assumiu o comando do destacamento de
Miracatu. João trouxe a esposa e os dez filhos – Clark, Maurien, Célia Regina,
Cláudio, Hélio, Carlos Alberto (in memorian), Elizabete (in memorian), Gilberto
(in memorian), Jesus (in memorian) e Armando.
Mais novo entre os dez irmãos,
Armando era criança quando veio para Miracatu. Em 1977, João Batista foi
chamado para o 14º Batalhão da PM em Registro-SP, onde chegou a sub-tenente
antes de se aposentar em 1983. “Eu matava aula para ver meu pai trabalhar.
Adorava ver meu pai fardado na rua”, orgulha-se Armando.
Ele lembra que o cabo Batista –
como ficou conhecido em Registro – não só gostava de ser policial militar, como
se dedicou muito em todas as funções que ocupou na PM, tanto no trabalho
externo, como no setor administrativo.
Em São Paulo, chegou a ser
baleado na perna e levou golpes de faca no ombro em confrontos com bandidos.
Comunicativo e grande defensor da segurança pública, João Batista costumava dar
conselhos aos jovens criminosos que prendia.
O filho Armando lembra que o pai
valorizava muito a honestidade. “Meu pai estudou só até a quarta série, mas
trabalhou muito para que todos os filhos estudassem.
Ele nos ensinou o caminho que é
certo, sempre foi solidário e prestativo”, diz Armando. Para ele, o pai foi um
grande exemplo a ser imitado. “O cabo Batista era muito querido no Batalhão.
Guardo até hoje as amizades que fizemos na PM por causa do meu pai”. João
Batista Filho faleceu aos 64 anos, no dia 3 de junho de 1996, após sofrer
insuficiência respiratória.
A esposa, sempre companheira Dona
Celina, morreu no ano (2010) aos 74 anos.
Em homenagem ao cabo Batista, uma
das ruas do Jardim Paulistano, onde ele morou por muito tempo, recebeu o nome
de Sub-Tenente João Batista Filho durante a administração do então prefeito
Clóvis Vieira Mendes.
Uma pequena homenagem que deixou os filhos ainda mais
orgulhosos pelo grande exemplo que o cabo Batista deixou.
Comunicativo e grande defensor da
Segurança Pública, costumava dar conselhos aos jovens que prendia.
Os filhos se
orgulham muito do pai, pois apesar de ter estudado até a 4º série, se
sobressaia nos ensinamentos no lar.
Nosso querido Cabo Batista faleceu aos 64
anos, no dia 3 de junho de 1996, após sofrer insuficiência respiratória.
Em
homenagem ao veterano, uma das ruas do Jardim Paulistano, em Registro-SP, onde ele
morou por muito tempo, recebeu o nome de Sub Ten João Batista Filho.
O tempo
passa, mas as boas recordações sempre reinarão em nossos corações.