Quais eram as tribos que habitavam o Vale do Ribeira à época do Descobrimento do Brasil? Mesmo entre os cronistas quinhentistas, que fizeram minuciosos relatos sobre as diferentes tribos que viviam em diversos pontos do litoral brasileiro, reina grande confusão: cada um denominou as tribos com nomes diferentes, o que trouxe grande confusão ao estudo desse assunto.
Para alguns, como Angyone Costa, a tribo que habitava a região compreendida desde Angra dos Reis até Cananeia era chamada de Tupi, sendo uma “poderosa nação”. Dotada de “ânimo grandemente belicoso”, essa tribo sustentava grandiosas batalhas navais contra seus arquiinimigos, os Tamoios, que habitavam o atual estado do Rio de Janeiro. Esses Tupis, segundo Angyone: “Ocupavam o lugar onde foi a vila de Cananéia, a Serra de Paranapiacaba e toda a região de montanhas e florestas que se estendia do Tietê ao planalto onde os jesuítas edificaram S. Paulo." (1)
De acordo com esse autor, já quando Martim Afonso chegou ao Brasil eram os guaranis que dominavam toda a costa “desde a barra de Cananéia até às campinas que seriam mais tarde a Capitania do Rio Grande do Sul, conforme aparece nos primeiros documentos oficiais.” (2)
Francisco Adolpho de Varnhagen, o pai da historiografia brasileira, escreve, por sua vez, que as tribos que habitavam o litoral compreendido entre Angra dos Reis e Cananeia eram os guaianases e os temiminós, ficando os carijós mais para o Sul. (3)
Com o avanço dos desbravadores rumo aos sertões do Vale do Ribeira, as tribos foram cada vez mais se embrenhando mata adentro e, como aconteceu em quase todo o Brasil, acabaram sendo completamente dizimadas ou reduzidas a pequenos grupos que acabaram se assimilando à cultura europeia.
Durante o período colonial e, posteriormente, durante o Império, baseado nos poucos documentos que restaram desse período, é possível verificar que era comum aparecerem grupos de indígenas nas proximidades das pequenas vilas e freguesias que formavam o Vale do Ribeira.
Digno de destaque foi o aparecimento de uma tribo (possivelmente guarani) nos sertões do rio Itariri, no ano de 1835. Esses índios atacaram, no dia 6 de fevereiro, três homens que caçavam nas imediações do ribeirão Poço Grande, no atual município de Juquiá. A região ficou em polvorosa. Os ânimos se inflamaram.
Vamos conhecer essa fascinante história.
EM BUSCA DOS ÍNDIOS
Uma expedição composta por 38 homens da Guarda Nacional, comandados por Agostinho Lourenço da Silva Doria (aparentado com o governador João Doria), marchou, no dia 21 fevereiro de 1835, para as matas dos rios ltariri e São Lourenço, com a missão de “catequizar” os indígenas. (4)
Agostinho Doria era natural de Cuiabá, Mato Grosso. Sertanista, teve um filho com uma moradora de Juquiá (certamente uma índia), chamada Gertrudes Maria. Curiosamente, o nome dessa criança era Tibiriçá, nascida em 1832 e crismada em 1853 com o nome de Luiz, conforme encontramos nos arquivos da Paróquia de Iguape. Luiz Tibiriçá da Silva Doria foi advogado formado em São Paulo, casou-se com Adelaide Ferreira de Menezes. Seu filho, João de Menezes Doria, formou-se em medicina no Rio de Janeiro, governou por curto tempo o Paraná como líder dos maragatos e depois foi deputado federal.
Feitos os preparativos necessários, a expedição partiu, sem mais tardança, da barra do ltariri e dirigiu-se até o rio do mesmo nome. Ao chegarem ao ribeirão do Poço Grande, o comandante achou conveniente dividir o grupo. Tendo rastreado cuidadosamente o local e encontrado vestígios da passagem dos índios, Agostinho Doria fez seguir uma escolta de 16 homens, chefiada por Libolio José, a fim de explorar todas as cabeceiras de ribeirões e córregos.
Acompanhado por 22 homens, o comandante seguiu em canoas acima na direção do rio Guanhanhã. À tarde, contudo, sobreveio um forte temporal, que os obrigou a interromper a viagem e acampar às margens do rio. Na madrugada do dia 22, uma grande enxurrada alagou o rancho onde dormiam; o comandante imediatamente embarcou todo o pessoal nas canoas. Seguindo rio acima, foram esperar o nascer do dia perto da primeira cachoeira. Ali, como ainda chovia bastante e seria impossível vencer o perigo das cachoeiras, o comandante mandou levantar um grande rancho para todos se acomodarem.
Ao clarear o dia, o sol apareceu forte, prenúncio de tempo bom. Sem mais demora, embarcaram nas canoas e seguiram rio acima. Deixaram para trás as cachoeiras e atravessaram a barra do rio do Peixe. Eis que neste ponto a viagem começa a ficar interessante. Logo acima de um estirão, ao contornarem uma volta do rio, avistaram três indiozinhos que pescavam sobre o barranco do lado esquerdo do rio. Os soldados mais afoitos saltaram das canoas e tentaram capturar o menor dos bugres. Só que o tempo a isso não ajudou. Uma grande trovoada os obrigou a retornarem às canoas, onde deram pela falta do comandante, que tinha saído atrás deles com mais quatro homens.
Seguindo à procura do comandante, logo se defrontaram com os índios, que, emboscados morro acima, atiraram flechas sobre os soldados, ferindo a três deles: Pedro José Paz, Ignacio Monteiro e Antônio José Dama, os dois primeiros gravemente. Os soldados fizeram retroceder os índios que, corajosamente, avançavam para a canoa, de onde os homens respondiam com muitos tiros de mosquetaria. O comandante percebeu que alguns dos índios foram atingidos e pensou em socorrê-los; porém, um forte temporal frustrou as suas intenções. Debaixo de toda a chuva, o comandante fez embarcar os seus homens. Trouxe também os feridos, que ficaram se restabelecendo na casa do alferes Bento Pupo, na barra do ltariri, onde, dias depois, faleceu Ignacio Monteiro.
Pretendendo, no dia 23, seguir em socorro da escolta que fora para o mato, o comandante escreveu uma carta ao juiz de paz da Freguesia de Juquiá, Fernando José Gomes, relatando-lhe minuciosamente o que acontecera e solicitando-lhe que viesse imediatamente ver os soldados feridos. O comandante ainda pedia que fosse enviado um ofício ao juiz de paz da Freguesia de Xiririca, solicitando que mandasse dois homens que ali moravam, Lourenço e Paulino, que sabiam lidar com os índios e entendiam a sua língua. Pedia também que fossem mandados mantimentos com urgência.
No trabalho “O aldeamento do rio Itariry” (Revista do Centro de Ciências Letras e Artes de Campinas, 1909), o naturalista Ricardo Krone fornece algumas importantes informações:
“Chamaram de Itapetininga um bugre, Capitão Guassú, e este com mais 2 práticos de Xiririca, que igualmente falavam a ´língua´, procuraram os índios no rio do Peixe. Conservando perto de si a força militar conseguiram trazer 33 bugres para fora do sertão, comunicando depois a Câmara de Iguape ao Vice-Presidente da Província de S. Paulo que haviam sido reduzidos ao estado de amizade os selvagens errantes das matas de Juquiá.”
O RETORNO AO SERTÃO
Dias depois, acompanhado, desta feita, por 20 homens, Agostinho Doria decidiu retomar aos matos do rio Itariri. Já no primeiro dia de março, encontraram o rancho dos indígenas pouco acima do local onde eles atacaram os soldados; porém, perceberam pelos vestígios que os índios tinham se retirado do local desde o dia do embate. Embrenhando-se mato adentro, encontraram outro rancho, mas não avistaram nenhum sinal dos selvagens. Mesmo assim, acompanharam seus rastros até uma grande serra e perceberam que os sinais seguiam na direção do rio São Lourenço (vestígios feitos há seis ou sete dias). Já a escolta que seguiu rio acima nada encontrou. Dessa maneira, desceram para a barra do Itariri, onde se encontraram com a outra escolta que tinha ido para o rio São Lourenço sem sucesso.
O comandante não se deu por vencido, pois acreditava que os índios estariam escondidos detrás de alguma serra. Mesmo estando muito doente, mas com grande vontade de “catequizar” os indígenas, determinou que seguisse uma escolta, composta por um oficial inferior e mais doze soldados, para explorar os passos dos selvagens. Esse grupo seguiu no dia 3 de março para o rio Itariri. No dia seguinte, a escolta se embrenhou pelo sertão e marchou, em apenas um dia, mais do que os indígenas em onze dias, o que se podia verificar pelos ranchos que eles haviam deixado no caminho.
No dia 5 de março, encontraram vestígios dos selvagens e seguiram com toda a cautela, até que foram parar onde se achavam acampados. Ao longe, a escolta ouvia a gritaria dos indígenas e aprontou-se para enfrentá-los ao romper do dia seguinte. Mas o plano se frustrou. Por volta da meia-noite, desabou um grande temporal, que molhou e estragou todo o armamento, pólvora e mantimentos. Completamente desarmada, a escolta deu meia volta e andou até onde deixara as canoas. Mas não as encontraram: tinham sido levadas pela forte enxurrada! Ficou a tropa ilhada e correndo risco de vida. Foram obrigados a fazer uma canoa de jaraçatiá e jangadas de paus, atirando-se apressadamente rio abaixo, até que toparam com as canoas na face de um morro, onde embarcaram e foram ter com o comandante.
O comandante comunicou o resultado da expedição ao juiz de paz, e este mandou que se recolhessem, pois haviam cumprido com os seus deveres, fazendo da sua parte os melhores esforços que podiam. No dia 13 de março, o juiz de paz escreveu minuciosa carta ao presidente da Câmara de Iguape relatando todo o acontecido.
Em julho do mesmo ano, os indígenas voltaram a aparecer por aquelas matas. O juiz de paz suplente de Iguape, José Bonifácio de Andrade, solicitou que a Câmara fornecesse entre oito a doze libras de pólvora e chumbo a fim de “catequizar” os selvagens, sendo autorizadas pelo presidente Manoel Duarte de Castro no dia 23 de julho. Desta feita, os silvícolas foram finalmente capturados.
O QUE FAZER COM OS INDÍGENAS?
Uma vez aprisionados os indígenas, criou-se um impasse: o que fazer com eles? Arredios e insociáveis por natureza, dificilmente poderiam viver em harmonia com a população da vila.
Na sessão do dia 18 de agosto, a Câmara de Iguape oficiava ao vice-presidente da Província comunicando que os indígenas vagantes pelas matas do Itariri haviam sido “reduzidos ao estado de amizade”. Seu número era de 33 adultos e mais um recém-nascido e em breve chegariam a Iguape. A Câmara perguntava qual o destino que se deveria dar a eles e bem assim solicitava verba para a sua manutenção,
A resposta do governo tardou um pouco. Em sessão de 16 de outubro, era lida a resposta do vice-presidente da Província, informando que a Fazenda Pública havia destinado a verba de 150 mil réis para o amparo dos índios. Também ao juiz de órfãos da Vila de Iguape fora ordenado que distribuísse os indígenas entre os habitantes do município.
Mas não foi tão fácil assim, Os registros da época confirmam que os indígenas não se adaptaram à vida em sociedade (pelo menos à sociedade branca). Na sessão de 19 de outubro, é lido na Câmara comunicado do carcereiro João Antônio do Espírito Santo, informando que se achavam alojados seis indígenas no salão do quartel, os quais haviam sido dados pelo juiz de órfãos ao cidadão José Ribeiro Satiro, que os devolveu ao carcereiro dizendo que “não queria saber mais deles”, A Câmara resolveu escrever ao juiz de órfãos para que resolvesse o caso.
OS ÍNDIOS REAPARECEM NO RIO ITARIRI
No ano de 1841, os índios voltam a polarizar as atenções. Notícias davam conta de terem aparecido no rio Itariri vestígios da existência de indígenas. Em sessão de 12 de outubro, era lido ofício do juiz de paz de Juquiá, Fernando José Gomes, comunicando esse fato. A Câmara acreditou que esses índios fossem os que estavam em poder do padre Francisco Manoel Junqueira e de Baldoíno Francisco da Costa e que haviam fugido, não havendo motivo para receio, orientando o juiz de paz a comunicar a Câmara caso se tratasse de outros.
O presidente da Província autorizou o juiz de paz de Juquiá a destinar terrenos para o estabelecimento dos indígenas, num lugar que não fosse nem muito distante da povoação que dificultasse prestar-lhes socorros quando necessários, nem tão perto que os moradores sofressem prejuízos com a tribo. O terreno escolhido foi no rio do Peixe, braço do rio Itariri, que foi demarcado, sendo os indígenas devidamente instalados.
Mas o sossego durou pouco. Em 1853, forasteiros, em número de 70 mais ou menos, estavam se apossando dessas terras e oprimindo os indígenas. Em 15 de janeiro daquele ano, a Câmara de Iguape solicitava ao presidente da Província para que fossem tomadas as providências necessárias, pedindo não só a proteção dos indígenas, mas também que esses homens fossem obrigados a obedecer às autoridades.
O ALDEAMENTO É DEMARCADO
Esses abusos voltaram a se repetir. Em 1860, o Dr. Raymundo de Pennaforte A. S. Blake foi comissionado pelo governo para demarcar a área do aldeamento. Acompanhado de um agrimensor, fixou como pontos divisórios: rio abaixo, um ribeirão chamado Cachoeira do Caracol e, rio acima, a barra do Ribeirão do Bulha; para o lado esquerdo de quem descia pelo rio Itariri compreendia todas as terras percorridas pelo rio do Peixe, até as suas vertentes, abrangendo os terrenos onde os indígenas foram encontrados em 1835.
Quando da demarcação do aldeamento, existiam três moradores que se achavam dentro dos limites fixados para a reserva. Reconhecendo os seus direitos, o Dr. Raymundo Blake concedeu-lhes um lote de terra do lado direito de quem descia o Itariri, com os seus fundos até a serra e do lado esquerdo, à margem oposta com 200 braças de fundo, contadas da beira do rio. No entanto, foi imposta a condição de nunca impedirem o livre trânsito dos indígenas, quer por terra ou pelo rio. Essas posses passaram de pai a filho e algumas foram vendidas a terceiros, que não respeitaram as suas primitivas divisas, estendendo os seus limites para dentro da área do aldeamento. Para se ter uma ideia, em 1909, existiam dez moradores que ocupavam áreas sem terem qualquer direito sobre elas.
Quando de sua vinda, o Dr. Raymundo Blake trouxe consigo um pequeno estoque de fazendas e ferramentas, que o Governo mandara distribuir aos índios. Nessa ocasião, nomeou o capitão José Antônio da Silva Leite, antigo morador daqueles lados, para o cargo de tesoureiro do aldeamento. Existia um regulamento especial que fora criado para o serviço das aldeias de índios; porém, nunca entrou em vigor. Em 1871, o capitão Leite assumiu interinamente a direção do aldeamento, até que as aldeias foram emancipadas.
LARGADOS AO LÉU
De acordo com a tradição, por volta de 1840, ao fugirem de seu cativeiro em Iguape, os indígenas levaram a varíola para o seu povo, perecendo nessa ocasião mais de 50 indivíduos; outros migraram para as regiões de Itanhaém e Itapeva. Segundo as informações do capitão Leite, existiam, em 1875, mais de 200 índios no aldeamento, porém, os mais antigos (chamados de “índios errantes”) nunca paravam muito tempo num só lugar; limitavam-se a levantar pequenos ranchos onde achassem melhor e, repentinamente, desapareciam para lugar ignorado.
Algumas famílias de indígenas misturavam-se aos brasileiros, tornando-se mais sedentários: dessa maneira foram desaparecendo os autênticos guaranis, sendo os seus descendentes, mestiços, chamados de “índios remogerados”.
Em 1903, o naturalista Ricardo Krone visitou o aldeamento do Itariri, encontrando ali 14 fogos (habitações), totalizando 90 indivíduos, que ainda se chamavam, com orgulho, de “índios guaranis”. (5)
Folheando a edição n° 68, de 12 de setembro de 1877, do semanário “Commercio de Iguape”, encontramos dados importantes sobre esse aldeamento. Naquele ano, ali habitavam, aproximadamente, 100 indígenas, podendo esse total atingir a 150. Por vezes, esse número se reduzia a 80, já que os índios tinham o costume de migrarem para o aldeamento então existente em Itapeva. (6)
Os indígenas empregavam-se na lavoura do arroz, mandioca, feijão e milho. Fabricavam louças de barro para a cozinha e dedicavam-se à fiação do algodão e linho, que extraíam da urtiga, abundante nas margens dos rios Itariri e Peixe, logo após a vazante de suas enchentes. No entanto, seu trabalho era sem método e constância, o que resultava em pouco ou nenhum resultado. Quando vítimas da necessidade, sujeitavam-se a trabalhar de diaristas apenas o necessário para conseguirem comprar o que precisavam. De acordo com o jornal, os índios tornavam-se “inúteis para si, para sua família, para a lavoura como até para o Estado, tudo por falta de proteção e de um diretor que os encaminhe no trabalho.”
Note-se que os esforços do capitão Leite no sentido de proteger os indígenas, reivindicando meios junto ao governo, deram pouco resultado. O comentário final do Commercio de Iguape é bem esclarecedor: “Dispensando, entretanto, o amparo á elles, e submettidos a uma direcção zelosa, encontrariamos ahi um auxilio para combater o mal que se antolha no fucturo do paiz.”
Parece que pouco mudou até hoje na maneira como o índio continua a ser tratado em nosso país.
NOTAS
(1) Introdução à Arqueologia Brasileira. Cia Editora Nacional, Série Biblioteca Pedagógica Brasileira, Série V, Brasiliana, Vol. XXXIV, S. Paulo, s/d l (possivelmente anos 30), pág. 163.
(2) Idem, pág. 275.
(3) História Geral do Brasil, 48 ed. integral, tomo I (5ª edição), Edições Melhoramentos, São Paulo, 1948, pág. 29.
(4) YOUNG, Ernesto Guilherme. História de Iguape, in Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. IX, págs. 108 a 326, S. Pau- lo, 1904.
(5) KRONE, Ricardo. O Aldeamento do Rio Itariry, in Revista do Centro de Sciencias, Letras e Letras, ano VIII, fascículos 111 e IV, n° 23, 1909, págs. S7/58.
(6) Commercio de Iguape. Editoral publicado na edição n° 68, de 12/9/ 1877. Coleção do Dr. Luiz Roberto de Oliveira Fortes.
ROBERTO FORTES, historiador e jornalista, é licenciado em Letras e sócio do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. E-mail: robertofortes@uol.com.br |
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