O iguapense, por ser um povo de muita tradição, guarda ainda na lembrança lendas e crendices, que são contadas de pais a filhos há séculos. Em muitos lares rurais, e mesmo entre famílias tradicionais da cidade, as pessoas mais antigas contam histórias fantásticas, cômicas, aterradoras, mágicas. Conseguimos fazer um apanhado das principais lendas iguapenses, incluindo nessa relação as lendas tradicionais e também as chamadas “lendas urbanas”.
Vamos a elas:
O VELHO PAJÉ
Contam que nos anos de 1600 habitava na Vila de Iguape um velho pajé, da tribo carijó, que fora convertido à religião católica por um missionário da Companhia de Jesus. O pajé tinha o hábito diário de subir até o cimo do morro que domina o lado Norte da localidade e, de lá de cima, encostado numa árvore, ficava a olhar a extensão do Mar Pequeno e vizinhanças.
De tardezinha, descia do morro e ia para a vila, apregoando para todos que um Bom Jesus da Cana Verde faria de Iguape a sua morada, os seus milagres atrairiam muita gente e todo ano haveria grande romaria. O povo o considerava um louco e não lhe dava crédito, enquanto os moleques corriam atrás dele, zombando-o. À noite, o pajé se recolhia à sua humilde choupana e, pela manhã, seguia para o topo do morro, pois nada abalava a sua convicção.
Até que, certo dia, em novembro de 1647, um emissário apareceu na vila e contou a todos que fora encontrada, na Praia de Una, na Jureia, por dois índios, uma imagem do Bom Jesus da Cana Verde e que a mesma já estava sendo trazido para a vila.
A expectativa foi geral. Todos aguardaram ansiosamente a chegada da imagem. Primeiramente, a população lavou-a numa pequena fonte existente num dos contrafortes do morro. Depois, entronizaram-na festivamente no altar-mor da Igreja de Nossa Senhora das Neves, a padroeira da vila. Era o dia 2 de novembro de 1647.
Foi então que se lembraram da profecia do velho pajé. Diversas pessoas decidiram ir até a choupana do índio e lá foram encontrá-lo morto, à sombra da árvore, conservando o braço direito estendido na direção do oceano. Conduziram o corpo à vila e enterraram-no junto à igreja.
Estava cumprida a profecia do velho pajé. E o monte passou a ser chamado de Morro da Espia.
FONTE DA SAUDADE
A Fonte da Saudade. Gravura de Ludovico Sarcinella. |
Num dos contrafortes do Morro da Espia, existia um pequeno regato de águas cristalinas, cuja nascente tinha origem no coração da montanha. Ao lado desse regato havia uma pequena choupana de palha na qual habitavam o valente guerreiro carijó Turuçuçaba (“valor e grandeza”) e sua única filha, a encantadora Porangaba (“beleza e formosura”). A meiga menina era tudo para o destemido guerreiro e valia mais do que a sua própria vida.
Porém, num certo dia, o bravo guerreiro foi chamado para a guerra. Antes de partir, o guerreiro deixou com a filha seu arco-e-flecha e seu tacape para que ela pudesse defender sua honra em caso de alguém importuná-la. E, assim, partiu para o combate. Porangaba passava as manhãs sentada numa pedra à beira do regato e quedava-se a suspirar, tamanha era a saudade que sentia do pai.
Passa uma lua, mais outra e muitas outras. E nada de Turuçuçaba retomar. Todos os dias Porangaba subia à montanha e, de cima das árvores, ficava a observar a longa planície na esperança de avistar o pai.
E assim se passaram os dias e Porangaba cada vez mais se entristecia pela imensa saudade que sentia do pai. Até que um belo dia ouviu troar pelos ares o eco característico de uma inúbia (trombeta de guerra). Porangaba não pode conter a emoção. Tomou do arco e das flechas e correu pelo caminho afora. A uma certa distância, conseguiu avistar o pai, que vinha ao seu encontro. Abraçaram-se emocionados e juraram que nunca mais se separariam.
Noutro dia, Porangaba levou o pai até a margem do regato e disse-lhe que, daquele dia em diante, a fonte chamar-se-ia Ig coara xipiaca aúb, que quer dizer: “Fonte da Saudade”.
Essa fonte contaria aos pósteros a imensa saudade que Porangaba sentiu pelo seu amado pai.
A CARRUAGEM DO LARGO DA MATRIZ
Ao tempo em que não existia iluminação elétrica na cidade, quando as casas e largos eram iluminados pela luz bruxuleante dos lampiões a querosene, contam que era frequente ouvirem-se ruídos como um arrastar de correntes ou coisa parecida. Ninguém se atrevia a abrir as janelas para ver do que se tratava.
Segundo contam, em noites de Lua Cheia, uma vistosa carruagem puxada por quatro fogosos cavalos brancos saía do Porto do Ribeira, e, passando pela margem do Valo Grande, entrava triunfal no Largo da Matriz, de onde se dirigia a Porcina, ruínas de uma antiga imponente fazenda de arroz.
Contam que uma família muito rica mandou que fosse levado, na calada da noite, em sua carruagem, um grande tacho de moedas de ouro para ser escondido em seu terreno na fazenda Porcina, onde permaneceria oculta até que sua única filha atingisse a maioridade. Não passou muito tempo, uma grave doença matou toda a família do rico fazendeiro, sem que a filha soubesse da grande fortuna a ela destinada.
Garante a tradição que, até poucas décadas atrás, no mesmo horário do carregamento das moedas de ouro, sob a claridade do luar, passava pelo mesmo itinerário uma carruagem como querendo indicar a alguém o caminho até onde está enterrado o ouro e, assim, dar o merecido descanso à alma da infeliz jovem.
O BOICOARA
As serpentes do Boiquara. Gravura de Ludovico Sarcinella. |
No Boicoara, existia outrora grande cachoeira, cujas águas eram canalizadas para o consumo da cidade. Reza a lenda que ali existiram duas gigantescas serpentes que, de tempo em tempo, saíam de sua toca, arrastando consigo crianças, animais e destruindo casas e plantações.
Certa ocasião, lavradores encorajados se uniram e infiltraram-se na floresta fechada para capturar e dar cabo dos répteis. Armados de possantes peças de pau e ferro, conseguiram, com muita luta, matar uma das terríveis serpentes. A outra, ao ver a companheira morta, fugiu voando para os sertões impenetráveis do Ribeira.
Os destemidos lavradores, desejando completar o trabalho, embrenharam-se mais adentro, ao encalço da serpente, indo encontrá-la ao se ocultar num buraco, que, cuidadosamente, tamparam.
A tradição chamou o lugar de Boycoara (“buraco de cobra”). Até hoje há quem afirme que a serpente ainda está viva e que um dia aparecerá para vingar a morte da companheira...
O CAVALO BRANCO DO VALO GRANDE
Para os lados do VaIo Grande, em noites de lua clara, quando as águas do canal tomavam-se prateadas pelos raios da Lua, aparecia, pastando nas relvas verdejantes que então existiam nas imediações, um imponente cavalo branco.
Contam que se alguma moça virgem passasse perto dele, o cavalo a espantava, perseguindo-a até que ela caísse nas águas escuras e profundas do VaIo Grande, desaparecendo com ela.
Na próxima Lua Cheia, o cavalo branco voltava afim de capturar outra moça virgem para viver com ele no fundo das águas.
Contam que as mães ficavam aflitas quando chegava a Lua Cheia, pois sabiam que o cavalo branco infalivelmente daria o ar da sua graça lá para as bandas do Valo Grande...
A PROCISSÃO DOS MORTOS
No dia 2 de novembro, Dia de Finados, à meia-noite, caminhava pelas ruas escuras da cidade uma tenebrosa procissão de seres fantasmagóricos. Contam que, em certa ocasião, um homem que não acreditava nessas coisas sobrenaturais decidiu ficar na janela de sua casa para tirar a prova.
Esperou por muito tempo até que afinal bateu meia-noite. De repente, virou a rua um pequeno grupo de pessoas vestidas de túnicas negras e compridas. O homem, imaginando que fosse um grupo de vadios, não deu a menor importância. Subitamente, quando o grupo passou em frente a sua janela, um dos integrantes do grupo vai até o ele e lhe oferece uma vela. O homem, meio desconfiado, aceitou e o outro retomou ao grupo.
Aos poucos, a procissão vai passando em frente, até que finalmente se distancia. Depois de algum tempo, o homem lembrou-se da vela que lhe deram e desvia o olhar para ela. Seu coração não resiste e ele morre instantaneamente ao perceber que em sua mão estava não uma vela, mas sim um osso humano...
O SACI DA VOLTA DO SARAIVA
No lugar chamado Volta do Saraiva, numa das margens do rio Ribeira, morava um casal de caboclos que atendiam pelos apelidos de Batata e Nhá Tuca. Certo dia, Batata resolveu passarinhar, levando consigo sua inseparável espingarda pica-pau, embrenhando-se no mato. Após abater os pássaros, prendia-os com um cipó, pelo pescoço, à cintura.
Nesse dia, pela primeira vez, singrava o Ribeira o vapor “São Pedro”, que, ao se aproximar da Volta do Saraiva, ecoou no ar seu estridente apito. Nisto, Nhá Tuca, desesperada, pois nunca ouvira tal ruído, saiu gritando pelo mato à procura do marido. Este também, ao ouvir o apito, parou de passarinhar e saiu correndo assustado pela mata. O casal, muito supersticioso, pensava que se tratava do ruído produzido por um Saci.
Então, no meio do mato, os dois se encontraram e, tremendo de medo, abraçaram-se. Foi então que, olhando para a cintura de Batata, viram apenas um monte de cabeças de passarinhos amarradas. É que, na pressa, o caboclo foi caindo pelo chão e se machucando nas árvores, de modo que restaram apenas as cabeças das aves, ficando os corpos pelo caminho.
Passado o susto, voltaram para casa amaldiçoando o Saci por aquele susto tremendo e pela perda dos pássaros...
O TATU DE FERRO DO VALO GRANDE
Até alguma décadas atrás, quando as margens do Vaio Grande ainda eram solapadas pela ação impetuosa das águas, contam que isso era obra de um tatu de ferro, conhecido por “Mironga”.
Quem resgatou essa lenda foi o escritor Afonso Schmidt (1890-1964), grande amigo de Iguape, em seu livro “Tempo das águas” (Clube do Livro, 19621). Tomemos as palavras do consagrado literato:
“Em Iguape, terra de tesouros enterrados, onde a gente encontra sonhos pela rua como estrelas do mal; corre uma versão curiosa. Certo praiano que todos conhecem já viu nas margens do Valo Grande um enorme tatu de ferro. O bicho lendário fossa o barranco, com focinho blindado. Perfura-o. Alarga-os em grutas. Liga as cavernas entre si. E assim vai solapando a terra. Ninguém sabe até onde ele irá nos sinistros propósitos. Por isso, nas enchentes, quando o valo arrebata um grupo de casas ribeirinhas, há quem lembre a história do tatu de ferro, já conhecido pelo nome de bicho ´Mironga´, que não tem pena da cidade nem de seus habitantes.”
A PEDRA DA PAIXÃO
Nas imediações do Morro da Espia, debruçando-se para o Mar Pequeno como pretendesse atirar-se dentro dele, existe uma formação geológica que a tradição popular denominou carinhosamente de “Pedra da Paixão”. Era chamada no início da colonização de Itaguá (“pedra na água”). O nome de Pedra da Paixão é bem apropriado pois garantem que ali foi cenário de um dramático caso de amor.
Contam que um jovem casal de namorados frequentemente se encontrava naquela pedra. Só que o drama era o seguinte: a moça era rica e o rapaz, pobre. O pai dela não admitia de jeito nenhum tal romance. E proibiu terminantemente a filha de encontrar-se com o rapaz. Este, desesperado, sentindo que jamais conseguiria ter a sua amada, foi até a Pedra da Paixão e suicidou-se.
A PEDRA-QUE-CRESCE
No local hoje conhecido por Fonte do Senhor existe uma pequena gruta de alvenaria construída sobre uma pedra. Quando a imagem do Senhor Bom Jesus de Iguape foi encontrada na Praia de Una, imediatamente foi trazida para a então vila e banhada numa fonte que lhe ser retirado o salitre. Em seguida, a imagem foi colocada numa pedra e, mais tarde, sobre essa pedra levantada a gruta.
Contam que, por mais que se retirem lascas dessa pedra, ela continua do mesmo tamanho. Ainda mais: colocando-se uma lasca dessa pedra num copo de água ou num filtro, ela, além dos poderes medicinais que adquire, vai paulatinamente crescendo...
Essa lenda encantou até mesmo o escritor argelino de expressão francesa Albert Camus (1913-1960), Prêmio Nobel de Literatura de 1957, que, visitando Iguape em agosto de 1949, dedicou-lhe um conto em seu livro “O Exílio e o Reino”.
O TUCANO DE OURO
O Morro do Pogoçá, maciço avistado a quilômetros de distância por sua formação rochosa estranha, desencoraja até o mais audacioso caiçara a escalá-lo. É um dos pontos mais encantados do Vale do Rio Verde, no santuário da Jureia. Contam que é protegido por um bando de mamangavas, abelhas negras que guardam o sopé do maciço.
A cada sete anos, um tucano de ouro abandona o pico Dedo de Deus, através de uma janela natural na rocha, e voa até a Serra dos Itatins, a 30 quilômetros de distância, a uma altura que nenhum outro tucano consegue alcançar.
O vôo do tucano encantado sempre acontece na Primavera e quem consegue avistar a bela ave recebe sete anos de felicidade.
O SÁBIO PESCADOR
A Pedra do ltacolomi, bem no meio da Praia do Grajaúna, na Jureia, é palco da história do Sábio Pescador, de longa barba branca, amigo do mar.
De tempos em tempos, ele aparece, quando sai de sua toca no ir meio da serra, rede de pesca ao ombro, cajado de madeira à mão. Caminha pela praia e logo em seguida desaparece. Representa a sorte o dia em que o pescador eremita aparece.
Os caiçaras juram que o velho pescador habita o Itacolomi. Dizem que ele sempre vem com os “bons ventos da maré” e encanta a região por sete luas.
O FANTASMA DO ITAGUÁ
Todas as noites um pescador saía de sua casa e ia analisar as águas do Mar Pequeno para ver se estavam propícias à pesca. Em certa ocasião, à meia-noite, o pescador estava sentado na calçada de uma fábrica de manjuba, que ficava bem em frente à maré.
De repente, aparece não se sabe de onde um homem vestido de preto, que pergunta ao pescador se ele já ouvira falar do Itaguá. O pescador respondeu que conhecia bem o local, que era um conjunto de velhas ruínas, etc.
Então, o misterioso homem de preto, sem que o pescador esperasse, disse-lhe que ele fora o proprietário do Itaguá e que lá vivera com sua família há mais de cem anos. O pescador ficou perplexo. Porém, antes que pudesse fazer alguma coisa, olhou em volta e se deu conta que o homem de preto desaparecera.
Contam os mais antigos que o fantasma do Itaguá ainda vaga pelas imediações do local no intuito de assombrar as pessoas solitárias que por ali passam à noite...
A DAMA DO ITAGUÁ
Certa noite, um professor foi passear nas proximidades do Itaguá. Pelas tantas, sem que ele esperasse, surgiu uma dama de branco, muito bela e formosa, que não disse uma palavra sequer, nem fez qualquer gesto. Espantado, o professor, sem querer saber quem era a moça, debandou em louca disparada.
A Dama do Itaguá já foi avistada várias vezes. Alguns garantem que ela é a esposa do proprietário do Itaguá. Um casal romântico e fantasmagórico!
OS GARIMPEIROS DO ITAGUÁ
Às tantas da noite, quando somente o tétrico piar das corujas e os gritos lancinantes dos morcegos se fazem ouvir, vários vultos negros, saídos sabe-se lá de onde, começam a escavar determinados lugares do Itaguá.
Algumas pessoas garantem ter visto tais vultos, os quais, segundo a lenda, procuram incansavelmente pelo ouro que está escondido no subsolo do local. Alguns mais corajosos dizem ter se aproximado desses vultos, mas ao chegar perto deles, os seres misteriosos corriam atrás dos curiosos, espantando-os.
O MONSTRO DO RIO RIBElRA
Em certos trechos do rio Ribeira, principalmente em território iguapense, contam que, vez ou outra, surgia um assustador monstro aquático, que aterrorizava os humildes e crédulos ribeirinhos.
Alguns pescadores, que dizem ter visto o monstro, garantem que ele é enorme. Daí surgiu o nome de “Monstro do Rio Ribeira”, numa espécie de paródia do conhecido “Monstro do Loch Ness”, na Escócia.
CHORO DE PAGÃOS
Na fazenda Itaguá, dizem, morava um fazendeiro muito rico e igualmente malvado. Certa vez, o insensível senhor teve a cruenta ideia de mandar atirar nas imediações da Pedra da Paixão, próxima ao Itaguá, todas as crianças para que as mães escravas trabalhassem mais e não perdessem tempo cuidando dos filhos.
Contam que, até alguns anos atrás, ouvia-se pelas bandas da Pedra da Paixão um lamurioso choro de crianças.
A MÚMIA DA JURÉIA
Contam os caiçaras que existia, até algum tempo atrás, um corpo humano mumificado pendurado num galho de árvore, na Jureia, suspenso por cipó. Essa múmia seria de um criminoso ou pirata que, julgado pelo povo, foi condenado ao enforcamento.
Essa lenda não é de toda despropositada: nos anos cabralinos, o bairro,da Jureia teria sido palco de algumas incursões piratas. Quem sabe essa múmia não poderia ter sido o corpo de um pirata que tentara saquear o bairro? Ou teria sido um criminoso do próprio bairro julgado pelos seus moradores?
O OURO DO BACHAREL
O Bacharel Cosme Fernandes, considerado o fundador de Iguape, viveu muitos anos no Bairro do Icapara. Diz a lenda que, já em seus anos derradeiros, teria passado todo o seu tempo guardando ouro em pó.
Após a sua morte, cumprindo-se a vontade do Bacharel, seu corpo foi enterrado numa grande cova aberta na rocha viva, sendo recoberto pelo ouro em pó acumulado e muitas jóias. A cova, depois, foi tampada com uma grande pedra.
O OURO DOS SAMBAQUIS
Na época colonial, e mesmo há alguns anos, pessoas menos avisadas acreditavam que nossos antepassados indígenas teriam escondido grande quantidade de ouro dentro dos sambaquis (amontoados de conchas e restos de cozinha deixados pelos silvícolas).
Muitos desses repositórios pré-históricos, infelizmente, destruídos pela ignorância popular, alimentada pela ilusão de riqueza fácil.
O LOUCO DO MORRO DA ESPIA
Há algum tempo, circulou um boato segundo o qual perambulava pelo Morro da Espia um louco, que assassinava as pessoas que, incautas, se aventuravam pelas trilhas daquele maciço. Nunca ninguém apurou se de fato esse louco existiu. Mas o fato é que entrou para o lendário iguapense.
ROBERTO FORTES, historiador e jornalista, é licenciado em Letras e sócio do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. E-mail: robertofortes@uol.com.br |
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