Profissionais do Criança Feliz da Ilha Comprida integram projeto inédito da Faculdade de Medicina da USP

Profissionais do Criança Feliz da Ilha Comprida integram projeto inédito da Faculdade de Medicina da USP para aprimorar o atendimento à primeira infância no país

”Se a gente mudar os primeiros anos, a gente transforma o caminho das pessoas”, destaca Alexandra Brentani (USP). {alertInfo}

Pesquisadores do Centro de Desenvolvimento Infantil da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) acompanham e filmam, desde a segunda-feira 19/09, as visitas domiciliares dos profissionais do Programa Criança Feliz, que utilizam as metodologias de atuação propostas pelo Projeto “Promovendo a parentalidade lúdica no Programa Criança Feliz”, inédito no país.

A pesquisadora e professora Alexandra Brentani, da FMUSP, que coordena o projeto, afirma que os estudos abordam a diversidade da população brasileira e constroem um novo conteúdo e materiais para as visitas domiciliares do Programa Criança Feliz (PCF), em âmbito nacional. Segundo ela, o objetivo é melhorar a qualidade das visitas domiciliares, promover interações lúdicas nas famílias atendidas pelo programa e produzir um material estruturado, flexível e adaptável aos diferentes contextos, culturas e famílias brasileiras. ”Se a gente mudar os primeiros anos, a gente transforma o caminho das pessoas”, destaca Alexandra Brentani.

A professora reuniu-se , na quinta 22/09, na Prefeitura, com o prefeito Geraldino Júnior que parabenizou a equipe da USP pelo trabalho na Ilha e reafirmou seu compromisso em priorizar as políticas públicas voltadas à promoção da primeira infância: “Entendemos que investir nas crianças de zero a 3 anos, suas famílias e gestantes é a base de tudo para termos pessoas mais preparadas, mais fortes e seguras no futuro”. {alertInfo} 

A diretora do Departamento de Desenvolvimento Social, Isabelle Martins Benetti, destaca a importância dos vínculos entre as crianças e familiares e aponta que a qualidade no atendimento à primeira infância faz toda a diferença para a formação geração mais saudável, segura e feliz. O supervisor do Criança Feliz na Ilha, Antony Xavier, aponta a alegria e honra de sua equipe em contribuir para um estudo nacional que irá propor mudanças para o aprimoramento e maior interação entre as famílias, gestantes e as crianças de 0 a 3 anos.

De acordo com a professora Alexandra, os primeiros resultados e filmagens da pesquisa serão publicados em dezembro deste ano. A expectativa da equipe é que a pesquisa contará com disseminação acadêmica global, publicações e participações em eventos científicos nacionais e internacionais. A equipe da USP é composta por Neurocientistas, Antropólogos, Educadores, Assistentes Sociais, Psicólogos, e outros profissionais. A Ilha Comprida é o único município do Estado de São Paulo a integrar a pesquisa que contempla outras cidades brasileiras.

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