Fundação Florestal finaliza estudo de impacto ambiental para construção de novo acesso até a comunidade de Bombas, no Petar

Fundação Florestal finaliza estudo de impacto ambiental para construção de novo acesso até a comunidade de Bombas, no Petar


Relatório viabiliza a emissão de licenças para obra, que deve ter início no primeiro semestre de 2024; trilha atual já passa por intervenções emergenciais e será modernizada


Reconhecida desde 2014, a comunidade quilombola de Bombas, no interior do Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar), contará, em breve, com um novo e definitivo acesso, de 4,5 km, para oferecer mais acessibilidade aos moradores, além de facilitar o escoamento da produção local. 

A Fundação Florestal (FF), ligada à Secretaria do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), concluiu e protocolou o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima), que está em análise pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

 Após a concessão das licenças (prévia, instalação e operação), a previsão é que as obras tenham início no primeiro semestre de 2024.

“A construção do acesso viário é elemento essencial para que a comunidade tenha maior facilidade de deslocamento e para que haja uma facilitação na serviços públicos essenciais, além de potencializar o turismo de base comunitária e o escoamento da produção da comunidade”, explica o diretor-executivo da Fundação Florestal, Rodrigo Levkovicz.


O protocolo do EIA-RIMA marca importante etapa no processo de licenciamento ambiental, que contou com apoio da Geotec Consultoria Ambiental, credenciada como patrocinadora do projeto no âmbito do Programa Adote um Parque.


Em agosto deste ano, a secretária Natália Resende esteve na comunidade de Bombas para dialogar e ouvir as necessidades dos moradores. 

De lá para cá, algumas medidas emergenciais já foram realizadas, como melhoria na atual trilha de acesso, com entrada pelo Km 6 da Rodovia Antonio Honório da Silva (SP-165), que liga Iporanga a Apiaí. A Fundação Florestal está em diálogo permanente com a comunidade quilombola e presta auxílio sempre que solicitada.

Além disso, dos cinco quilômetros de trilha, dois comportam a passagem de veículos, e ali, haverá um trabalho de recuperação funcional - para a qual a licitação está em curso - e que inclui nivelamento, melhoria de drenagem e aplicação de cascalho com compactação de solo.

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