Saiba quantos Quilombos tem na região do Vale do Ribeira

Saiba quantos Quilombos tem na região do Vale do Ribeira


A região tem 34 Quilombos reconhecidos e 23 aguardando reconhecimento, com um total de 57 quilombos na região do Vale do Ribeira(SP).

O site "O Vale do Ribeira" fez uma pesquisa sobre as comunidades  remanescentes de quilombos na nossa região. Algumas comunidades já conseguiram o reconhecimento do governo e outras estão em processo de reconhecimento.


A região do Vale do Ribeira abriga grande quantidade de comunidades quilombolas que se formaram com a permanência, após a abolição de escravos que trabalhavam na mineração - atividade predominante na região ao longo do século XVIII. 

Eles ocuparam as terras e se tornaram lavradores. Sua economia baseia-se principalmente na agricultura de subsistência e, nos últimos anos, a produção e comercialização da banana têm possibilitado às famílias um acréscimo de renda.


A comunidade Quilombo de Ivaporunduva, é considerada a mais antiga de remanescentes de quilombo da região. 

Situa-se no município de Eldorado (SP) e sua área totaliza 3.158,11 hectares.

Desde o ano 2000, tem o título de reconhecimento de domínio de seu território concedido pela Fundação Palmares e tornou-se a primeira comunidade quilombola do estado de São Paulo a conseguir a propriedade definitiva de suas terras. 

Dados do Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp), o órgão responsável pelo reconhecimento dos quilombos em São Paulo, dão conta de que 34 comunidades quilombolas tiveram suas terras reconhecidas até hoje.

Comunidades de Quilombos do Vale do Ribeira:


Eldorado: 

Quilombos reconhecidos em Eldorado são um total de 12: 

  • Poça - (reconhecido em 2008)
  • Engenho (reconhecido em 2014)
  • Abobral Margem Esquerda
  • Sapatu - (reconhecido em 2001)
  • Bananal Pequeno
  • Pedro Cubas de Cima - (reconhecido em 2003)
  • Pedro Cubas de Baixo - (reconhecido em 1998)
  • Ostras (reconhecido em 2018)
  • André Lopes - (reconhecido em 2001)
  • Nhunguara - (reconhecido em 2001)
  • Ivaporunduva - (reconhecido em 1998)
  • Galvão - (reconhecido em 2001)
  • São Pedro - (reconhecido em 1998)
  • Abobral Margem Esquerda (reconhecido em 2014)
  • Abobral Margem Direita que já tem o reconhecimento, o RTC, mas está aguardando publicação
Iporanga:

Quilombos reconhecidos em Iporanga são um total de 09:
  • Pilões - (reconhecido em 1998)
  • Maria Rosa - (reconhecido em 1998)
  • Nhunguara - (reconhecido em 2001)
  • Praia Grande - (reconhecido em 2002)
  • Porto Velho - (reconhecido em 2003)
  • Bombas (reconhecido em 2014)
  • Anta Gorda
  • Rio da Claudia
  • Jurumirim
  • Castelhanos
  • Galvão - (reconhecido em 2001)
  • São Pedro - (reconhecido em 1998)
  • Ribeirão
  • Piririca (reconhecido em 2018)
  • Desiderio
Registro-SP:

Quilombos reconhecidos em Registro-SP é 01:

  • Peropava (reconhecido em 2011)
  • Caiacanga

Iguape:

Quilombos reconhecidos em Iguape são um total de 02:
  • Momuna
  • Morro Seco - (reconhecido em 2006)
  • Bairro da Aldeia (reconhecido em 2014)

Cananéia:

Quilombos reconhecidos em Cananéia são um total de 02:

  • Mandira - (reconhecido em 2002)
  • Porto Cubatão
  • Ex-Colonia Velha (reconhecido em 2015)
  • Rio das Minas
  • Taquari / Santa Maria
  • Varadouro
  • São Paulo Bagre

Cajati:

  • Capitão Brás
  • Manoel Gomes


Miracatu

Quilombos reconhecidos em Miracatu tem  01:
  • Biguá Preto
  • Fau
  • Biguazinho (reconhecido em 2018)
Jacupiranga:

Quilombos reconhecidos em Jacupiranga tem  01:
  • Padre Andre I
  • Padre Andre II
  • Lençol
  • Poça - (reconhecido em 2008)
Itaóca:

Quilombos reconhecidos em Itaóca tem  01:
  • Cangume - (reconhecido em 2004)
  • Porto Velho



Barra do Turvo:

Quilombos reconhecidos em Barra do Turvo são um total de 04:

  • Cedro - (reconhecido em 2009)
  • Reginaldo  - (reconhecido em 2009)
  • Ribeirão Grande/Terra Preta - (reconhecido em 2008)
  • Pedra Preta/Paraiso  - (reconhecido em 2009)

Informações do Itesp:

A Fundação Itesp tem, dentre suas atribuições o reconhecimento das comunidades remanescentes de quilombos e a regularização de suas áreas, além de prestar assistência técnica e promover a capacitação dos beneficiários quilombolas, complementada com políticas públicas de desenvolvimento em atividades agrícolas, manejo florestal, produção artesanal, comercialização, infraestrutura, com ações nas searas da saúde, educação, gestão social, meio ambiente, turismo, com incentivo a autonomia de acordo com o “modus vivendi”, em respeito às suas tradições.

Fonte: Site Itesp

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